A polarização política tem deixado um rastro de ignomínia: agressões físicas e verbais alimentadas por fake News e discursos de ódio. “A agressão do candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo (SP), José Luiz Datena, contra o rival Pablo Marçal (PRTB), em pleno debate promovido pela TV Cultura no domingo (15), que custou ao jornalista sua expulsão do programa, acabou impulsionando o engajamento do tucano em seu perfil no Instagram”. Não obstante, o jornalista DATENA passar de 8% das intenções de voto para 10% na pesquisa QUEST, realizada entre 15 e 17 de setembro, 61% dos entrevistados rejeitam DATENA, ver rejeição dos demais candidatos a seguir:
- Guilherme Boulos (PSOL): 40% conhecem e não votariam (eram 41% em junho);
- Ricardo Nunes (MDB): 36% conhecem e não votariam (eram 38% em junho);
- Pablo Marçal (PRTB): 30% conhecem e não votariam (eram 31% em junho);
- Tabata Amaral (PSB): 27% conhecem e não votariam (eram 28% em junho);
- Marina Helena (Novo): 22% conhecem e não votariam (eram 20% em junho);
A violência na política não é ocasional, está se tornando permanente, esse ano já tivemos 187 agressões físicas e 43 assassinatos por motivação política. A nossa história política registra eventos condenáveis como o que ocorreu no plenário do senado Federal em 04 de dezembro de 1963. “Há 60 anos, ou seja, em 4 de dezembro de 1963, o senador Arnon de Melo, pai do ex-presidente Fernando Collor, protagonizou um episódio trágico durante uma sessão do Senado Federal. O alvo de sua ação era o colega senador alagoano Silvestre Péricles, com quem mantinha uma rixa política e pessoal desde a década de 1950, quando Silvestre perdeu a disputa eleitoral ao governo de Alagoas para Arnon de Mello”; o senador Arnon de Mello ao atirar no seu colega Silvestre Péricles atingiu o senador pelo Amapá José Kairala, tirando-lhe a vida.
Portanto, para que acontecimentos nefastos como esse e agressões como a cadeira de Datena, continue a acontecer se faz necessário ações e atitudes dos setores competentes que coíbam a agressividade na política; o desarmamento dos espíritos, que pode ter início com palestras e debates em câmaras municipais, escolas e em outros espaços da vida social; dar elquência sobre a importância da sociabilidade, da convivência política harmoniosa, produto da coexistência pacífica e da tolerância.
ARTICULISTA POLÍTICO