O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO CEARÁ – MPCE, de olho aberto, acompanha com rigor as contas públicas municipais; tem buscado gabirus de todo tamanho nos escaninhos por onde são desviados o dinheiro público: prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, secretários municipais, etc.
A caça aos suspeitos de prevaricação teve início em janeiro de 2024, com mandados de busca e apreensão contra o prefeito de Milhã, Luiz Alan Macêdo (PSB), o controlador-geral do município, Paulo Isaac Pinheiro, e empresários locais, todos eles suspeitos de corrupção. Houve ainda a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos envolvidos; as mesmas suspeitas apontaram para o município de Salitre, onde o prefeito Dodó de Neoclides (PSB), o chefe de gabinete, a secretária da Administração, o secretário de Educação e a ex-tesoureira do município, além de empresários do ramo de locação de veículos, são suspeitos de desvio de recursos; em 13 de março, foi a vez do prefeito Glêdson Bezerra (Podemos), de Juazeiro do Norte, virar alvo de uma operação da Procap, por supostas fraudes nos contratos de coleta de lixo na cidade; abril o MPCE alcançou Aluan Dantas prefeito Potiretama, a operação realizada pelo MPCE em 30 de abril apurou supostos superfaturamentos de contratos na aquisição de combustíveis para veículos da frota da Prefeitura; Em 2024 a soma já ultrapassa mais de dez alcaides: prefeitos de Caridade, Amontada, Crateús, Milhã foram “afastados em investigações deflagradas pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE). Os três casos ocorreram somente neste mês de maio de 2024”; Cascavel, também, foi pegue pela investigação, só que, liderada pela Polícia Civil, a investigação expôs um racha familiar envolvendo o atual prefeito, Tiago Lutiani.
MÁRIO THOMAS ARTICULIS DE
POLÍTICA DO ESPAÇO CARIRI
