VEREADOR HORACIANO, UMA OPÇÃO DE RISCO II

VEREADOR HORACIANO, CÍCERO DO COITÉ E O PREFEITO JOÃO PAULO  Em um VÍDEO que fizemos com o VEREADOR HORACIANO PRAÇA MONTENEGRO, em

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VEREADOR HORACIANO, CÍCERO DO COITÉ E O PREFEITO JOÃO PAULO

 Em um VÍDEO que fizemos com o VEREADOR HORACIANO PRAÇA MONTENEGRO, em 19/02/2024, que constitui a base dessa matéria, o nobre parlamentar municipal, discorre sobre sua futura filiação, em um novo partido, ligado ao atual prefeito. O Vereador Horaciano, filiado ao UNIÃO BRASIL, formará com o grupo que acompanha o prefeito João Paulo, filiando-se ao partido que seguirá a orientação do gestor municipal (PT), sob a tutela de Cícero do Coité, na época, podia ser o PSB, PR, ou quem sabe PV ou PC do B. A escolha do ilustre vereador recaiu no PSB, abraça-se, irrevogavelmente, com a situação.

Na entrevista ele fala do apoio dos Montenegro (leia-se Dr. Everton Montenegro) e do descolamento dos irmão Praça, que não aceitaram a mudança, sem uma justificativa plausível.  

Quando se assisti as declarações do Vereador Horaciano Montenegro, nesse vídeo, vem à mente alguns aprendizados que a escola do dia a dia da política nos ensina: primeiro, deve-se entender que o político está imerso, em pelo menos, quatro dimensões: o mundo dos amigos e dos parentes; o mundo dos inimigos íntimos; o mundo dos inimigos, seus verdadeiros adversários; e o mundo dos eleitores que lhe concederam o mandato. Maquiavel chamou atenção para essa última dimensão: “Quem for eleito pelo povo deve manter-se amigo dele”, isto é, consultá-lo e por prudência ouvi-lo. Pois, como diz o mesmo pensador italiano: “Uma mudança deixa sempre patamares para uma nova mudança”, especulando no eleitor dúvidas quanto à fidelidade de seu político. Portanto, em política não há mágica, quem muda sem seu povo se expõe a dificuldades futuras, pois deixará de ser ouvido; em política quem não é ouvido não ganha voto; a segunda dimensão, dos inimigos íntimos, é a mais perigosa, induz a crença nas promessas, dá demonstração de poder que, realmente, não possui, e convence o incauto de que no futuro imediato lhe cumulará com as benesses do poder; no entanto, o que a raposa política quer é o domínio do seu espaço eleitoral, se apresentar como uma liderança maior; já o adversário ostensivo transparece seus objetivos, deixar saber como age e até mesmo quais são suas estratégia para a captura de votos e portanto atrair os votos do seu adversário; esses são  mais fáceis de combater. Já o inimigo íntimo, é o político que trabalha como o pássaro “chupim, conhecido por colocar seus ovos nos ninhos de outras espécies de aves, para que as mesmas possam chocá-los, criá-los e alimentá-los como se fossem seus próprios filhotes, um processo conhecido como parasitismo de ninhos”. Hoje, observo que o vereador em apreço fez ouvidor de mercador para os parentes, amigos e para os que o elegeram.

Finalizo com uma observação do pensador italiano: “Mas a ambição do homem é tão grande que, para satisfazer uma vontade presente, não pensa no mal que daí a algum tempo pode resultar dela.”

CARTAXO MELO, ARTICULISTA

       DO ESPAÇO CARIRI

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