de Matéria dessa semana, na Folha de São Paulo, com o título “Desistir do que não te faz bem, seja emprego ou relação, pode salvar sua saúde mental”. Do que trata essa matéria, do bem estar das pessoas, nos ensina que cada um de nós é mais importante do que qualquer coisa que nos perturbe. Continua: O Dr. Gregory Scott Brown (The Washington Post) “Saber como e quando jogar a toalha é um superpoder que pode beneficiar o bem-estar físico e emocional”; isto é, não transigir com o nosso bem estar não é egoísmo, mas a salvaguarda da nossa saúde, física e mental, acrescenta Dr. Gregory Scott “abandonar um emprego, um relacionamento ou um projeto de longo prazo – coisas que muitos de nós valorizamos”. Nesse sentido, conta o psicólogo: “Alguns meses atrás, um dos meus pacientes – um homem na casa dos 50 anos – me disse: “Estou esgotado. Preciso procurar outro emprego, só estou lá fazendo o mínimo necessário para ir levando. Semanas depois, ele me disse que tinha sido demitido”. “Como você está se sentindo?”, perguntei. “Surpreendentemente bem”, ele respondeu, com um suspiro. “Eu deveria ter desistido anos atrás”. É importante saber como e quando desistir é um superpoder que pode beneficiar sua saúde mental, sua pessoa, seu conforto psicológico estar acima do emprego, da mulher e de falsos amigos. Nos informa o psicólogo: “Desistir é um comportamento humano normal – e saudável. Trinta por cento dos estudantes que ingressaram na faculdade em 2011 mudaram de curso pelo menos uma vez nos primeiros três anos, de acordo com uma pesquisa do Centro Nacional de Estatísticas da Educação. E, em 2023, mais de 3 milhões de trabalhadores norte-americanos pediram demissão a cada mês”. Continua o Dr. “Mas, embora as pessoas consigam desistir de uma coisa, elas às vezes têm dificuldade de desistir de outras. Além disso, desistir antes da hora pode levar a uma sensação de arrependimento”. Reforça o Dr. Gregory Scott “Perseverar a todo custo, porém, pode inibir nossa capacidade de adaptação ou de crescer e explorar novas oportunidades. E, às vezes, optar por não desistir pode dificultar que você alcance seus objetivos. Por exemplo: ficar em um relacionamento tóxico pode atrapalhar seus planos de começar uma família”.
Ademais, chama atenção o Dr. Gregory Scott, “Quando você deve desistir, saber quando desistir – seja de uma start-up ou de um comitê da sua igreja – é uma decisão pessoal. Mas esses sintomas podem ajudar você a decidir se está na hora de desistir.
- Ansiedade (sensação de tensão ou inquietude por pelo menos seis meses)
- Burnout (exaustão física e emocional; cinismo em relação à vida na maioria dos dias)
- Depressão (sentir-se inútil ou incapaz, alterações no sono ou no apetite, pensamentos suicidas por pelo menos duas semanas)
O estresse emocional é um dos principais fatores que levam a algumas das maiores causas de morte nos Estados Unidos, como doença arterial coronariana, câncer e suicídio. Pense nos benefícios de perseverar e nos riscos para a saúde decorrentes do estresse que vêm com a perseverança para decidir
EULÁLIA DE FRANÇA BEZERRA
ARTICULISTA DE COMPORTAMENTO