ELIO GASPARI, jornalista e historiador, contou a estória a seguir, sobre as trabalhadas do Chanceler israelense Israel Katz e dois casos ocorridos com a chancelaria de Israel na Bolívia e em Uganda.
“Israel Katz, o ministro das Relações Exteriores de Israel, fez uma molecagem com o embaixador brasileiro Frederico Meyer levando-o para o museu do Holocausto para ouvir uma reprimenda pública em hebraico, sem intérprete. Moleques não são necessariamente mentirosos, mas Katz acumula as qualificações. Disse que havia intérprete na cena, quando não havia”.
O embaixador do Brasil em Tel Aviv, Frederico Meyer, (à dir.) e o chanceler Israel Katz durante visita ao Yad Vashem, em Jerusalém – Ahmad Gharabli – 19.fev.24/AFP.
“Depois da palhaçada de Katz, o chanceler Mauro Vieira, Brasil, recebeu o embaixador Daniel Zonshine, embaixador de Israel no Brasil, e perguntou-lhe se precisava de intérprete. Caso o doutor Zonshine não tenha percebido, era um tapa com luva de pelica, dado por um profissional”.
Nos conta Gaspari que o atrevimento e a malandragem de chanceleres israelenses, já os levaram para “a galeria de comediantes diplomáticos celebrizados pelo ditador boliviano Mariano Melgarejo no século 19 e pelo ugandense Idi Amin Dada no 20. Um botou o embaixador inglês para desfilar nu, montado num burro, o outro fez-se carregar numa cadeira, carregada por quatro empresários ingleses”.
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