Agência da Prefeitura afirma que fiscais estavam presentes pedindo para que as pessoas se retirassem e controlando o distanciamento entre elas.
A Rua José Avelino, tradicional ponto de comércio informal no Centro de Fortaleza, recebeu grande quantidade de pessoas desde a madrugada desta quinta-feira (9), mesmo com o decreto de isolamento social do Governo do Ceará ainda em vigor. Entre ambulantes e consumidores, os cidadãos foram vistos não respeitando o distanciamento necessário e não fazendo uso de máscara ou utilizando o equipamento de proteção de forma incorreta.
Fortaleza é a cidade com maior número de infectados por coronavírus no Ceará, com 37.680 casos confirmados e 3.450 óbitos. Apesar disso, com a desaceleração nos índices de transmissão do vírus, a capital é a única cidade que avançou para a fase 3 do plano de flexibilização do isolamento proposto pelo governo estadual. Nesta etapa, os comércios do Centro podem funcionar de 10h às 16h, respeitando regras de higienização e distância entre pessoas.
Cerca de 56 auxiliares e fiscais da Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis) trabalham na rua José Avelino orientando os presentes, tentando garantir o distanciamento, distribuindo máscaras e higienizando as mãos das pessoas com álcool em gel.
Anne Soraya Barreto, gerente de Fiscalização da Agefis-Centro, afirma que a ação começou ainda nesta quarta-feira (8), às 20h, passou por toda a madrugada e continuou nesta quinta.
Rotina de vistorias
“A nossa intenção é fazer um trabalho orientativo, pedindo para que se retire, se houver muita insistência é necessário haver uma apreensão ou lavratura de um documento fiscal”, afirma Anne. Segundo ela, nesta quinta, não houve nenhuma autuação.
Ela explica que, às 9h, uma hora antes das lojas abrirem, filas se formam na rua para entrar nos galpões de venda. “Agora nossa dificuldade maior, nossa meta maior, é justamente fazer uma organização das filas que dão acesso aos galpões”.
Os ambulantes ainda estão proibidos de trabalhar no local nesta fase da reabertura econômica. De acordo com Anne, apenas alguns são permitidos a venderem mercadorias em outras partes do Centro. A Agefis, conforme Barreto, tem aumentado a contingência de fiscais no bairro e a frequência de ações de fiscalização.
Fonte: Portal de Noticias G1